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O que é a TUSD Fio B?

A Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) é o valor cobrado pelas concessionárias para utilizar a rede que leva a energia elétrica até o consumidor final. Essa tarifa se divide em dois componentes:

• Fio A: Relacionado à transmissão de energia em alta tensão (infraestrutura de transporte).
• Fio B: Refere-se ao custo da utilização da rede de distribuição (a infraestrutura que conecta subestações aos consumidores finais).

No contexto dos sistemas solares conectados à rede (on‑grid), o Fio B incide sobre a energia excedente que é injetada na rede e compensada posteriormente, ou seja, a energia que não é consumida instantaneamente.

As Mudanças da Lei 14.300/2022 e o Escalonamento da Tarifa

Com a aprovação da Lei 14.300/2022, o setor de geração distribuída passou por transformações importantes:

• A partir de 2023: Os novos sistemas passam a pagar 15% do Fio B sobre a energia injetada.
• Em 2024: Esse percentual sobe para 30%.
• Em 2025: A cobrança hoje está em 45%, ou seja, quase metade do valor do Fio B não será compensado nos créditos de energia.
• E a escala contínua, chegando a 60% em 2026, 75% em 2027 e 90% em 2028, com regras a serem definidas para 2029.

Esses percentuais foram estabelecidos para promover uma transição gradual e incentivar os investidores a se adaptarem às novas regras regulatórias.

Impactos Específicos para Rondônia em 2025

Em Rondônia, o cenário é bastante promissor para energia solar, impulsionado por alta insolação, incentivos locais e o crescimento do mercado livre de energia. Contudo, a escalada do percentual do Fio B para 45% em 2025 traz novos desafios:

• Aumento do custo do crédito solar: Com 45% da parcela do Fio B não sendo compensada, o valor do crédito obtido por cada kWh injetado na rede diminui. Por exemplo, se o valor do Fio B for em torno de R$0,30/kWh, 45% desse valor (aproximadamente R$0,135/kWh) deixará de ser abatido na conta do consumidor.
• Impacto no retorno do investimento: Embora o acréscimo possa prolongar o payback dos sistemas solares, estudos e simulações regionais indicam que o retorno financeiro continua atraente, em Rondônia, os sistemas podem apresentar ROI em cerca de 4 a 5 anos, mesmo com a nova tarifação.
• Variabilidade regional: O valor exato do Fio B varia conforme a área de concessão e a densidade de consumidores. Em Rondônia, fatores como a menor densidade de unidades consumidoras podem resultar em valores ligeiramente superiores. Assim, o planejamento financeiro deve considerar estes aspectos para dimensionar o sistema corretamente.

Por que Ainda Vale a Pena Investir em Energia Solar?

Apesar do aumento da cobrança do Fio B, os benefícios da energia solar permanecem sólidos, especialmente em Rondônia:

• Alta eficiência na geração: Com uma insolação média elevada (entre 4,5 e 6 kWh/m²/dia), os sistemas solares na região têm produção otimizada.
• Incentivos e isenções: Políticas de incentivo e isenção de ICMS para geração distribuída continuam a favorecer o investimento.
• Retorno financeiro competitivo: Mesmo considerando o acréscimo do Fio B, o custo de aquisição dos sistemas solares tem caído, e novas linhas de financiamento têm sido oferecidas para reduzir ainda mais o impacto no payback. (Ler também: energylibra.com.br)

  Sustentabilidade e valorização de ativos: Além da economia na conta de luz, a adoção de energia limpa agrega valor ao imóvel e fortalece o compromisso ambiental do investidor.

Conclusão

A escalada do percentual do Fio B para 45% em 2025 é um ponto de atenção para todos os envolvidos com energia solar, principalmente para os novos projetos em Rondônia. Contudo, com um planejamento adequado e a análise detalhada dos custos, considerando as variáveis regionais e os incentivos disponíveis, investir em energia solar continua sendo uma estratégia financeira sólida e sustentável.

Na Energy Libra, estamos prontos para oferecer soluções personalizadas que maximizam a eficiência dos sistemas fotovoltaicos, garantindo um retorno seguro mesmo diante das novas tarifas.

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